Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma
Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite,
Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada..
(Vladimir Maiakovski)
domingo, 10 de outubro de 2010
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